Páginas

quarta-feira, 16 de abril de 2008

IGUAL NÃO TEM, NEM TERÁ (Por Áureo Ameno)

Em 1987 inventei o verbo romariar. Um menino surgia no Vasco, fazendo coisas incríveis com a bola nos pés e na cabeça, apesar da baixa estatura. Romariar significava arrancar a trezentos quilômetros por hora com a bola sempre dominada. Romariar significava seguir a corrida do craque que só terminava com a bola na rede adversária. Romariar significava escravizar a bola e eletrizar o Maraca superlotado. Romariar significava balançar a rede inimiga. Romariar significava, enfim, a arte mais artística do futebol. Depois tentei bismarkear, soratear, jardelear, mais recentemente, até waldiranear......mas nada igual ao romariar. E ele andou romariando pelo mundo e pior: romariou até contra o clube que o revelou. Talvez por isso não seja tão ídolo como outros que vestiram o manto cruzmaltino. Mas era um gênio. Repito o que já disse milhões de vezes: os melhores do mundo, em todos os tempos – Pelé, Garrincha, Romário, Maradona...e aí paro pra pensar. Aí vem o resto. E quando falo em resto falo numa multidão de craques. Nenhum porém tão dono da área como ele. Nenhum porém, com tanto “furor golerino” como ele. Depois dele, as áreas não serão mais as mesmas. Não me canso de ver os seus gols. Agradeço a Deus e à tecnologia por esses momentos maravilhosos. Deus, que apontou pra baixo, pro baixinho e disse...”Esse é o cara”.E era mesmo. Tecnologia que nos permite rever a todo instante lances maravilhosos do futebol arte. Futebol exportação. Engraçado, foi o treinador Muricy, do São Paulo, dizer que não recomenda Romário como treinador. Já estou até ouvindo o baixinho responder com toda a sua irreverência: “Eu também nunca recomendei o perna de pau Muricy como jogador.” Romário não precisa fazer mais nada para mostrar ao mundo. Já mostrou todo o seu repertório. Escreveu com os pés um dos capítulos mais bonitos do futebol mundial. Na verdade, é como ele próprio diz: não deixa sucessor. Ninguém igual a ele. Pelé, Romário, Ayrton Senna e outros poucos são gênios que só aparecem de século em século.



Colaboração quinzenal de Áureo Ameno para o Blog do Garça
ameno@globo.com

segunda-feira, 14 de abril de 2008

VIRA CASACA!

Para alguns a camisa de um time de futebol é como uma segunda pele, um manto, algo místico e quase que sagrado. A torcida e a mídia de uma forma geral carregam este conceito.
Para os jogadores, acredito que pelo menos pra maioria deles, a coisa também funcione desta maneira, para outros nem tanto, como podemos ver abaixo:
Ps.: Não estou propondo uma discussão acerca dos motivos que cercam a mudança de camisa. Eu levo em consideração o futebol como profissão. Estou postando as fotos mais como um refresco de memória.
Aproveito para agradecer a colaboração do Carlão Azul (soucruzeirense.blogspot.com), do Klaus (gloriosoalvinegro.blogger.com.br )e do Pato (oguerreirodosgramados.blogspot.com)














Deu Botafogo!

O Joel disse após a partida de ontem que nem o Carrosel holandês venceria o Botafogo naquele jogo. Eu não sei se o Natalino foi apenas irônico ou se ele despiu-se do orgulho e reconheceu a superioridade do Botafogo, que minha opinião jogou muito melhor e mereceu a vitória.
Não concordo com os que dizem que o árbitro influenciou na partida e menos ainda com quem acha que o cansaço do jogo no meio da semana foi determinante para o baixo rendimentodo Fla.

A equipe do Cuca, apesar de mais fraca no que diz respeito a qualidade individual dos jogadores, é mais cojunto e, principalmente, tem um padrão tático muito bem definido. Enquando Joel cisma em povoar meio campo e liberar Juan e Léo Moura para atacarem como ÍNDIOS, o time alvinegro obedece fielmente aquilo que determina o Cuca; jogadas ensaiadas, ultrapassagem dos meias, inversão dos atacantes... tudo funciona por lá.

domingo, 13 de abril de 2008

Peneira Tricolor

Ontem, o Fluminense garantiu, nos penâltis, sua participação na final da Taça Rio ao vencer o Vasco na disputa de pênaltis. O resultado não é surpreendente, bem como não seria se o classificado fosse o clube de São Januário. Embora o time da Colina tenha jogado melhor o Flu também fez boa partida.
O detalhe fica por conta da participação do Fernando Henrique que, além de entregar o gol cruzmaltino não passa nenhuma segurança ao time e torcedores do Flu.


Na cobrança de penâltis o arqueiro tricolor pulou para o outro lado em TODAS as cobranças, estava até engraçado!


O Fluminense que se mexa, antes que ele entregue a paçoca nos jogos decivisos.


Eitaaa veneno rs.
Google