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quarta-feira, 3 de junho de 2009

O sofrimento de Parreira - por Gilmar Ferreira

A crise interna entre a direção do Fluminense e o presidente da Unimed, patrocinadora do clube, acende a luz amarela nas Laranjeiras.
Celso Barros, o executivo, além de ser não mais ouvido para as questões técnicas envolvendo a montagem do time, estaria chateado por não ter sido até agora procurado para a renovação do contrato de patrocínio que este ano festeja seu décimo aniversário.
E, realmente, a empresa não foi procurada porque há no clube quem não tolere mais a relação de dependência com a patrocinadora.
Barros é criticado por não ter investido na infraestrutura do futebol ao longo dos últimos dez anos e por estar enciumado com a chegada da Traffic no gerenciamento do departamento.
E como já pagou o valor previsto em contrato, não pretende injetar mais dinheiro no clube.
Ou seja, se não houver acerto para a renovação da parceria, Carlos Alberto Parreira terá que se virar com o elenco que tem, à espera, talvez, da descoberta de uma ou outra alternativa de mercado.
A chegada dos laterais Diogo e Augusto atenuou a carência do setor, assim como Fábio Santos parece ter condições de suprir o buraco na proteção à zaga.
Mas o técnico gostaria de ter pelo menos mais um zagueiro e um meia pela direita.
A montagem de um time no decorrer da competição não é recomendável para quem tem objetivos ousados.

Parreira vai sofrer...

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