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sábado, 8 de setembro de 2007

Papo com João Guilherme

Essa semana entrevistei o locutor do canal Sportv e da Rádio Manchete, João Guilherme.


Muito simpático, ele falou, entre outras coisas, sobre a extinção do "bom humor" nas transmissões do Rádio e sobre o começo da carreira.


Eu perguntei pra qual time ele torce... será que ele respondeu?





Confira a entrevista!





Com quantos anos você decidiu que seria locutor esportivo?
Decidi que seria locutor desde criança , aos sete anos já era locutor dos campeonatos de futebol de botão da minha escola, já sábia o que queria ser.


Parece que ficou (ou está ficando) pra trás o bom humor como marca registrada dos narradores de futebol... Não me refiro àqueles que fazem do jogo de futebol um programa humorístico, mas sim as "tiradas" e expressões que quebram a seriedade da transmissão.
Você é conhecido, também, pela expressão: "Que desagradável..." Na sua opinião, não está tudo muito sério e certinho, principalmente no rádio, onde os jargões eram mais comuns? E como surgiu essa expressão?
Acho também que os padrões estabelecidos , principalmente pela tv fechada, são muito rigidos, não se pode falar uma série de coisas e acho que futebol é diversão e nivela todas as classes sociais, onde todos tem o mesmo comportamento. por isso um narrador estilo Silvio Luiz hoje não aparece mais, acho que tem gosto para tudo e procuro naturalmente, ser um locutor descontraido e trazer o telespectador para junto da transmissão. A expressão que desagradável surgiu naturalmente, aliás como todos os bordões. Foi num jogo entre Cruzeiro e Flamengo , em 2001, o pet pisou na bola eu disse:" hi que desagradável", pegou e a galera gostou...


Qual é o melhor estádio, na sua opinião, para a imprensa trabalhar?
Depois das reformas para o pan, o melhor estádio do brasil para trabalhar é o maracanã.


Você alimenta o sonho de ser convidado para trabalhar em uma emissora aberta, como a Rede Globo, por exemplo?
Trabalhar numa emissora como a rede globo é uma honra para qualquer profissional, mas, não alimento essa expectativa, deixo tudo acontecer naturalmente, se tiver que acontecer acontecerá. É muito bom trabalhar no sportv e no premiere futebol clube onde sinto uma grande repercussão do meu trabalho.


Quem é o seu grande ídolo na locução esportiva do Brasil?
Meu grande idolo na locução esportiva é Osmar Santos.


Você prefere narrar pro rádio ou pra TV? Qual a principal diferença ou dificuldade, pra você?
Prefiro fazer rádio , é mais solto e mais divertido. na tv vc fica preso a imagem e acaba sendo um complemento da transmissão, mas a tv é um veiculo muito forte e o que tem maior importancia profissional.


Conta pra gente alguma gafe que você já tenha cometido no ar...
Gafes todos cometem todos os dias, troca do nome de algum jogador que fez o gol ou alguma coisa desse tipo, não tem jeito, ao vivo , todos acabam errando, pelo menos uma vez.


Você torce por algum time? Pode revelar qual é, ou é do time dos que não contam nem sob tortura?
Deixo vocês adivinharem , muitos dizem que sou flamengo, outros vasco, procuro ser o mais imparcial possivel.


Qual foi o momento mais emocionante da sua carreira?
Cobrir duas copas do mundo em 94 pela radio tupi do rio e 2002 com o sportv vendo o tetra e o penta do brasil, e recentemente o pan e o parapan dentro da nossa casa no rio, foi muito legal...

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

VASCO DA GAMA

VASCAINICES Áureo Ameno (ameno@globo.com)
Sou Vasco desde Barbosa, Augusto e Rafagnelli. Quem conheceu o Expresso da Vitória sabe quanto tempo tem. Fui Vasco de Barbosa Augusto e Rafagnelli durante uns dez anos seguidos. Isso aí. A gente decorava o time e esse time entrava em campo durante uns dez anos seguidos, pelo menos. De vez em quando entrava um ou outro. Só que este um ou outro era sempre igual ou até melhor do que quem saía.. A base do time era a mesma. Jogador deixava seu cheiro na camisa. Não é como hoje que ele veste, beija o escudo e já pensa pra onde vai daqui a pouco. Em busca de mais dinheiro. Um exemplo que gosto de citar. Alfredo Segundo – era um faz tudo no time do Vasco. Nunca chegou a ser titular absoluto. Mas era uma espécie de coringa. Só não o vi jogar no gol. Criado no Vasco foi útil ao Vasco durante vários anos. Um dia cismou de sair. Ia ser titular no Flamengo. Foi até a Gávea. Mas não conseguiu vestir aquela camisa. Voltou correndo para São Januário. Era assim.Jogador se criava no clube. Acostumava-se à camisa que vestia.Por isso mesmo eu fiquei durante uns dez anos seguidos dizendo o time do Vasco: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Beracochea, (Eli), Eli (Danilo) e Argemiro, (Jorge); Djalma, Lelé, Isaias, Jair(Ademir) e Chico. Viu só? Quase não houve alteração. E quem entrou arrebentou. Danilo, o eterno príncipe. Ademir, um dos nossos maiores ídolos. Jogava em qualquer posição do ataque. Depois desses dez anos foram aparecendo Friaça, Maneca, Tesoirinha, Vavá, Pinga, Parodi, Tostão, Roberto Dinamite, Romário, Edmundo e vai por aí. Sem me esquecer do Juninho pernambucano.Aliás, sempre tivemos grandes pernambucanos no time = Ademir, Ramon, Almir, Vavá, Juninho, Zé do Carmo. E, coincidência ou não, sempre que atuava um pernambucano a gente era campeão. Saudosismo? Perdoem. Até que teria muita razão para isso. Mas o que quero mostrar é a diferença daquele futebol para o de hoje. Naquele tempo o jogador se identificava com o clube. Não beijava camisa. Nem ia abraçar o treinador depois de fazer um gol. Mas, com raríssimas exceções, se entregava por inteiro. Não havia empresário de jogador. Empresário só existia para organizar excursões de clubes. O jogador pertencia ao clube. Agora quem manda é o empresário. Jogador está assinando um contrato e já pensando para onde se transferir daqui a pouco. Não esquenta mais a bunda no clube. Não se identifica com a camisa que ele beija como político em campanha beija eleitor. Até o ano 2000 a gente podia saber o time do Vasco de cor. De lá pra cá? Qual é o nosso Barbosa, Augusto e Rafagnelli? O modo de torcer também mudou. Mas isso é papo para depois. De qualquer maneira, não posso me queixar. Ainda somos os melhores do Rio.Vascaíno chora de barriga cheia...

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Ladeira abaixo...

Tenho a impressão de que na gangorra na qual se transforomou o Brasileirão não tem mais nenhum time, com exceção do São Paulo, candidato a coisíssima nenhuma. Até mesmo o Flamengo, que até bem pouco tempo era o lanterna da competição, já está no blogo intermediário e, se não fosse o empate com o Sport na última rodada, já estaria em 13º (com dois jogos a menos).
Na minha opinião, o América-RN já está com os dois pés na segundona. Mas se tem um time que eu tenho a sensação de que se bater ali naquela zona não sai mais é o Fluminense. O time não é fraco como dizem, mas é muito limitado, não tem padrão tático e NENHUM grande jogador. Um dia bate de cinco, no outro apanha de quatro... E fica nesse vão não vai, talvez até, por já estar classificado para a Libertadores, mas com esse time aí...Libertadores hum... sei não...
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