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sábado, 20 de outubro de 2007

Romário neles!

Há pouco mais de um ano em um artigo sobre envelhecimento e longevidade no futebol, comentou-se que em 2007 Romário estaria ainda, aos 41 anos de idade, em sua busca obstinada pela feitura do milésimo gol.

E isto ocorreu, finalmente, no último dia 20 de maio, no Estádio do Vasco em São Januário no Rio de Janeiro, onde o atleta começou sua vitoriosa carreira.

Tenho alguns amigos que se dizem cansados em ouvir falar em Romário e sua contagem própria para alcançar a marca dos mil gols, até agora só ultrapassada pelo incomparável Pelé.

De fato, quem acompanha o futebol de perto sabe que Romário já não consegue mais empolgar o torcedor pela sua velocidade, potência e habilidade que o caracterizou ao desfilar seu talento por 10 equipes pelo mundo afora, além, é claro, da seleção brasileira, em uma carreira que dura já mais de 20 anos.

O que não se pode negar, entretanto, é a beleza deste jovial sentimento apaixonado que Romário demonstra, ao longo do tempo, pelo futebol.

Com inteligência, maturidade, equilíbrio, autoconfiança, mas, sobretudo com uma enorme paixão, o Baixinho consegue superar as dificuldades e limitações biológicas impostas pelo tempo de forma extraordinária.

Como alguém já disse, a paixão é um sentimento mágico que torna nossas ações mágicas e nos permite alcançar objetivos também mágicos.
Este é um dos legados que nos deixa Romário. Ele nunca foi considerado um modelo de profissional exemplar. E talvez o gol 1.000 não tenha sido exatamente o gol 1.000. Mas acho que isso é o que menos importa. Sua paixão pelo que faz, isso sim é exemplar e merece ser comemorado.

Ao lado de Ronaldo e Edmundo, Romário foi o maior jogador que eu vi jogar, mas... chega, Romário; foi deprimente vê-lo ser preterido por dois ou três "cabeçudos" no clássico contra o Fla.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Clássico dos Milhões

Quinta feira é dia de Flamengo e Vasco no Maracanã.

O Futebol é um dos esportes mais democráticos que existe. Dentro do campo, por exemplo, não prevalecem sobrenomes, classes sociais ou níveis de escolaridade. Todos os atletas são iguais e têm nas mãos instrumentos parecidos. Por outro lado, a torcida vibra com a mesma paixão, sentimento que reflete um convívio pacifico entre torcedores de todas as camadas sociais. Esta mágica do esporte que, em dobradinha com o carnaval, cria um elo entre a cidade e as comunidades carentes. E é muito mais importante na integração das próprias comunidades. E também funciona como um meio do povo extravasar todas suas emoções.
Que as duas torcidas encarnem o verdadeiro espírito do futebol e proporcionem um verdadeiro show, mostrando-nos o verdadeiro motivo de estarem ali.

www.blogdogarca.blogspot.com

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