É indiscutível que a jogada do "foquinha" requer muita habilidade, que é um talento especial, que, nunca ninguém fez isso antes, etc... etc... etc...
Falar sobre isso é chover no molhado e repetir tudo aquilo que dizem por aí; e eu concordo com tudo isso.
Os que defendem o futebol-arte argumentam que é uma jogada pra frente, em direção a gol, no entanto o curioso é que o próprio Kerlon reforça a idéia de uma jogada provocante, pois ele nunca a faz quando o time está perdendo (e nunca fez mesmo!).
No Mundial Sub-17 há uns dois ou três atrás, logo assim que o "Foca" começou a despontar, o Brasil jogou cinco partidas com o atacante como titular, e em apenas uma ele fez a tal jogada, foi num jogo contra a Colômbia, no fim do segundo tempo, e o Brasil ganhava por 3 a 1. Semana passada o Cruzeiro perdia para o Flamengo no Maracanã e Kerlon entrou no segunto tempo para tentar alguma coisa pelo time celeste... Nada de Foquinha.
No clássico contra o Galo, o Cruzeiro vencia a partida e o mesmo Kerlon entrou na segunda etapa... Foquinha neles!
O Kerlon é bom jogador e não pode ficar marcado apenas por essa jogada, mas cabe a ele saber quando usar, e variar o repertório antes que venha um Luiz Alberto por aí e "arregace" ele.
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
É A VEZ DO FLAMENGO!
DEFINIÇÃO DE FLAMENGO (Carlos Alberto Parizzi*)
* Parizzi, está na Rádio Manchete 760 AM; na "Manchete Esportiva" / "Jornada Esportiva" e nas transmissões ao vivo.
Pessoas costumam dizer que existem dois tipos de torcidas no Rio. A do Flamengo e a “Anti-rubro-negra”. Jogadores falam em pele vermelha e preta. O décimo segundo jogador é permitido, pelas regras do futebol, ao Flamengo, sua torcida. Não importa qual destas afirmações acima define mais o Flamengo. O fato é que este clube representa a maior fatia de torcedores do Brasil. Digo Brasil porque em qualquer lugar deste país que houver jogo do Flamengo existirá uma torcida local, às vezes maior do que a do próprio time do lugar. É com toda esta paixão que a “Nação Rubro-negra”, como é chamada a torcida do Flamengo, faz de seus jogadores, além de ídolos, figuras folclóricas. Não precisa ser craque, mas sim, ter identificação com a mística da camisa vermelha e preta. Citar nomes como: Zizinho, Dida, Babá, Zico, Leandro, Junior, Gerson, Carlinhos, Adílio, Andrade, Henrique, Dequinha, Joel e uma centena de jogadores que são ídolos rubro-negros por suas qualidades técnicas é missão muito fácil. Mas o Flamengo vai, muito mais, além disso. Quem não se lembra de Fio, que acabou tema de música (Fio Maravilha-Jorge Benjor), com sua dentadura protuberante? Craque? Longe disso. Mas, com certeza, a maior “química popular” entre um jogador e uma torcida. Conseguiu se transformar num dos maiores nomes do clube sem jogar 50% de todos os nomes que citei acima. E como ele, Beijoca, Berico, Merica, e atualmente o baiano Obina, que vestiram o “Manto Sagrado”, como a torcida rubro-negra chama a camisa do seu time. Jogadores estrangeiros que defenderam o clube também sentiram o “gostinho” de serem idolatrados, como Doval, Domingues, Reyes, Fillol e outros de menos projeção, mas de igual dedicação ao ofício de representar o Flamengo.Escrever sobre o Flamengo é como se estivesse segurando uma caneta com 33 milhões de mãos. Ninguém consegue ter esta responsabilidade sem dividi-la com esta torcida. E a torcida rubro-negra é fanática por esportes. “Seja na terra, seja no mar, vencer, vencer, vencer, uma vez Flamengo, Flamengo até morrer”, este hino retrata, fielmente, o que é ser rubro-negro.
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Coluna do C.A. Parizzi
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