Ao mesmo tempo em que é lembrado pelos 25 anos do único título brasileiro do Fluminense na série A – Parreira era o comandante em 1984 – o técnico está no limite da sobrevivência no cargo. Fontes ligadas à diretoria confirmam que a eliminação da Copa do Brasil e a goleada sofrida para o Santos no Maracanã fizeram crescer a insatisfação de alguns conselheiros, parte da torcida, e principalmente de Celso Barros, presidente da patrocinadora do clube.Barros vem tentando convencer a cúpula da diretoria a demitir o treinador, que tem contrato até dezembro. Os incidentes com a torcida, que invadiu o treino das Laranjeiras e agrediu o volante Diguinho esta semana esquentaram ainda mais os bastidores. Celso, inclusive, já tem o nome para substituir Parreira: o amigo pessoal Renato Gaúcho. Ele quer a volta do treinador campeão da Copa do Brasil em 2007 e vice da Libertadores em 2008. Quando René Simões foi demitido, Celso também votou pelo retorno de Renato, mas naquela ocasião acabou convencido a aceitar Parreira.
Depois da derrota por 4 a 1 para o Santos, Parreira disse que o time só se acertaria “lá pela sexta, sétima rodada”. Mas a previsão pode esbarrar em um mau resultado domingo, contra o Náutico, no Recife, pela quarta rodada do Brasileirão. Dificilmente ele resistirá a mais um insucesso.




A próxima partida do Duque de Caxias será dia 30, contra o Vila Nova/GO, em Edson Passos, mas o clube já começa a viver um clima de expectativa e euforia pelo jogo contra o Vasco, válido pela sétima rodada, que acontece dia 19 de julho (sábado), em São Januário. Descontada a Copa João Havelange, na qual diversos clubes entraram na disputa por meio de convite, a última vez em que dois clubes do Rio de Janeiro se enfrentaram pelo Campeonato Brasileiro da Série B foi em 22 de outubro de 1995, quando o Bangu venceu o Americano por 1 a 0 em Campos, com gol de Fabinho.
A alcunha de braço direito de Eurico Miranda é batida, mas perfeita para definir Nilson, a ponto de ter sido demitido do cargo de supervisor de futebol do Vasco com a posse de Roberto Dinamite. Demissão que questiona judicialmente por ter estabilidade garantida no cargo por conta das funções exercidas no Sindicato dos Treinadores. Hoje, do lado aposto ao do Vasco por questões políticas, o gerente de futebol deu início ao clima de rivalidade que deverá conduzir o confronto.