Voltamos a escrever nesse espaço num momento histórico para a torcida tricolor e que poucos sonhavam que pudesse tornar-se realidade: o clube está na final da Taça Libertadores da América, faltando apenas 2 jogos para se credenciar como candidato ao título do Mundial Interclubes, em Yokohama, no final do ano.
Apesar da pífia campanha no Campeonato Brasileiro até o momento (a equipe é a lanterna da competição, com apenas dois pontos ganhos em 21 disputados), ocasionada principalmente pela decisão da comissão técnica e do patrocinador em utilizar uma equipe toda reserva em cinco das sete rodadas, a torcida do Flu (e até o time mesmo, e isso pôde ser comprovado nas partidas contra o Grêmio e Santos) só tem um alvo: a final da Libertadores contra a LDU do Equador.
Da última coluna (confronto contra o Atlético Nacional de Medellín) para cá, muita coisa aconteceu, tendo o torcedor tricolor passado por um turbilhão de emoções que há muito tempo não víamos: jogos tensos, disputas duras, recuperações heróicas, jogadores reconhecidamente em má fase se superando para levar o Flu a final e quebra de tabus, culminando com uma façanha que somente o Santos de Pelé havia conseguido: bater o temido Boca Juniors numa disputa de mata-mata na Libertadores.
O Resumo da Ópera
I. Flu x Atlético Nacional de Medellín
Após ter obtido a melhor campanha na 1a fase (fato que sempre falamos que seria importantíssimo para as fases seguintes, o que se comprovou na prática), o Flu enfrentou o Nacional de Medellín nas oitavas-de-final. No 1o jogo na Colômbia, a equipe atuou de forma preguiçosa, de maneira muito defensiva. Mas, ainda no 1o tempo, um lance foi decisivo: com uma arrancada fulminante, Junior César entra na área, sofre pênalti e o goleiro adversário é expulso, deixando o Flu com um a mais em campo. Thiago Neves faz 1 x 0 e, ao invés de administrar o jogo e fechar a fatura logo, o Flu cai assustadoramente de produção e chega a levar um gol do Nacional no início do 2o tempo. A equipe se arrastava, quando Conca acertou um chute de fora da área e fez 2 x 1. Renato mexeu bem na equipe e, com a entrada do Maurício, o Flu voltou a ganhar o meio-campo e acabou por consolidar a fatura. Nesse jogo, um fato negativo para a equipe: Thiago Silva sofreu uma contratura e, segundo o departamento médico, poderia ficar um mês fora. O melhor do Brasil estava no estaleiro, mas o guerreiro Roger se prontificava para a batalha
No jogo de volta, novamente uma atuação sem muita inspiração, onde mais uma vez o herói foi Roger, com uma bela cabeçada, acabando por fechar o caixão dos colombianos. O Flu se classificava pela primeira vez para as quartas-de-final da Libertadores e a torcida voltava a se motivar, depois da eliminação do Estadual. A próxima missão era o São Paulo, papa-títulos conhecido do futebol sul-americano.
II. Flu x São Paulo
Dado como uma espécie de zebra nas fases finais da Libertadores, o Flu encontrava o São Paulo, do “imperador” Adriano, favorito absoluto da imprensa. Era muito engraçado, às vezes difícil de entender, uma parte grande da imprensa tratar aquela disputa como favas contadas, que o São Paulo iria atropelar o Fluminense, que a vaga estava garantida, etc. Esqueciam que o Flu, apesar de não vir jogando muito bem a época, era a melhor campanha, jogaria a segunda partida em casa e que o São Paulo de hoje já não é a mesma coisa de uns 2/3 anos atrás. Bom, mas o Fluminense sempre “rende” melhor quando não é favorito, então a torcida se manteve sempre confiante.
No jogo do Morumbi, uma surpresa na escalação: Renato resolveu barrar Conca, jogando com três volantes de contenção (Ygor, Arouca e recuando mais o Cícero), com apenas Thiago Neves na armação e Dodô e Washington na frente. Com a marcação forte sobre Thiago Neves e os atacantes isolados, o Flu atuou mal no Morumbi.
No 1o tempo, terror constante: com Fernando Henrique começando a partida de forma insegura e falhando quatro vezes seguidas em menos de 20 minutos (chegou a soltar três bolas para o meio da área, em chutes fracos), numa dessas falhas, não foi surpresa quando Adriano abriu o placar para a equipe paulista. Naquele momento, na pressão do Morumbi lotado, o Flu atuava de forma acuada, com Dagoberto infernizando a defesa tricolor com tabelas rápidas com Hernanes, Hugo e o próprio Adriano. O 1 x 0 no 1o tempo saiu barato, pela péssima atuação da nossa equipe. O time parecia nervoso, mal armado e com um sistema de saída de jogo através de chutões inúteis que fazia a bola voltar seguidamente para a nossa defesa.
No 2o tempo, mais calmo mas ainda atuando de forma burocrática, o Flu até conseguiu criar duas oportunidades, uma com um chute de Thiago Neves que Rogério Ceni defendeu com dificuldade e outra com uma jogada espetacular de Conca (que, mesmo jogando menos de 30 minutos, foi o melhor do Flu). O São Paulo, que achava que o Flu viria com tudo, ficou a espera, nos contra-ataques, e perdeu a chance de complicar a nossa vida. O resultado, que para a imprensa de paulista era a “garantia” da classificação, acabou sendo bom para o Flu.
Dia histórico no Maracanã: com quase 70.000 pessoas cantando a plenos pulmões, o Fluminense, com Thiago Silva de volta, enfrentava o favorito da mídia, o São Paulo. Depois de trabalhar de forma perfeita o emocional do elenco durante a semana, Renato armou a equipe muito bem no início e viu rapidamente qual era o mapa da mina: Jancarlos, lento como sempre. Com triangulações entre Cícero, Conca e Junior César, o Flu criou logo oportunidades, até que num chute para a área do nosso lateral, mal rebatido pelo zagueiro do São Paulo, Cícero sobe muito e desvia a bola para Washington, que vinha em péssima fase e sendo bastante criticado pela mídia (mas que, antes do jogo, dizia sentir que era o “dia dele”, o que acabou acontecendo), abrir o placar com um leve toque que matou Rogério Ceni. Com um Maracanã em delírio, o Flu poderia até ter imprensado a equipe paulista e decidido o jogo, mas o São Paulo, time experiente e com um bom treinador, acabou impedindo os avanços do Flu, conseguindo virar o 1o tempo com 1 x 0 contra, resultado que levaria a peleja para os pênaltis.
O início do 2o tempo foi tenso, mas o São Paulo, já sem o fraco Jancarlos e com Joilson como ala, começava a dominar territorialmente o gramado. Eis que Renato tira Arouca e coloca Dodô. Com Cícero recuado e mal posicionado, o Flu perde o meio de vez e o São Paulo toma conta da partida. O Muricy Ramalho, que “lê” o jogo como poucos, entra com Aloísio, concentrando as jogadas pelo lado esquerdo; justamente por esse lado do campo, o atacante puxa Igor para dançar e encontra Adriano sozinho no meio da área – 1 x 1. Quando o abatimento poderia tomar contra da equipe, a sorte que vem acompanhando o Flu na Libertadores, apareceu: o São Paulo ainda comemorava o gol de empate, quando uma tabela rápida na entrada da área resultou num chute meio fraco de Dodô, que acabou pegando Rogério Ceni de surpresa: 2 x 1.
Os minutos finais dessa partida nunca sairão da mente dos tricolores: jogo nervoso, São Paulo se defendendo e o Flu tentando atacar, de forma desordenada, mas com muita vibração. Eis que, aos 39 minutos do 2o tempo, um lance importantíssimo: Junior César consegue dois cartões em cima do Joilson e o jogador do São Paulo é expulso. Aí, é um festival de chances para o Flu, com chutes de Maurício e Washington. Aos 47 minutos, depois de uma seqüência de ataques, córner para o Fluminense. Thiago Neves, o rei das assistências tricolores, mas que não jogava bem, ajeita a bola; na área, um batalhão de jogadores. Thiago bate, a bola viaja, e a tensão no ar é quebrada com uma cabeçada fulminante de Washington, que ganhou de 3 defensores do São Paulo. A explosão daquele momento ficou para a história, junto com a tristeza da imprensa paulista, que não acreditava na reação tricolor. No último ataque, Richarlysson tenta uma fraca bicicleta no meio do gol, FH encaixa e acaba a partida. O delírio dos tricolores preenche o Maraca e o São Paulo tinha ficado para trás.
A “zebra” dos paulistas seguia em frente.
III. Flu x Boca Juniors
Depois da eliminação do Santos pelo América do México e do San Lorenzo pela LDU, o confronto estava marcado: o Flu enfrentaria o temido Boca Juniors, time especialista em Libertadores e torneios de formato “mata-mata”, do craque Riquelme, Palermo, Palácio e de Dátolo.
Através da imprensa argentina, o técnico do Boca dizia desconhecer o Flu. A própria imprensa brasileira já dava como “ótima” a participação do clube, achando que o Fluminense, assim como todos os times brasileiros que enfrentaram a equipe Argentina com exceção do Santos de Pelé, iria sucumbir aos “hermanos”. Palermo falava em duas vitórias seguidas e as mesas-redondas dos canais paulistas já contabilizavam as goleadas que o Fluminense iria tomar.
Na primeira batalha, disputada no estádio de Avellaneda (Racing), um jogo histórico: o Flu teve um bom início, onde conseguiu controlar as investidas do Boca nos primeiros minutos. Mas, com esse time não se pode bobear: com uma jogada nas costas de Junior César, Riquelme escora um cruzamento e abre o placar. A torcida do Boca inflama, mas, a dupla dinâmica “rei da assistência e rei da zaga” funciona novamente: Thiago Neves bate perfeitamente uma falta na cabeça do fenômeno Thiago Silva, que sobe com estilo e coloca a bola na rede; o Flu empatava a partida, para surpresa dos argentinos. Mais uns lances de perigo, mas o Flu, que conseguira marcar um gol fora de casa, segurava o 1 x 1.
No 2o tempo, uma pressão fortíssima do Boca, onde se destacaram os zagueiros e especialmente o FH, que fez defesas espetaculares, em seqüência. Mas, numa cobrança de falta, onde a catimba Argentina comeu quase 4 minutos da partida, Riquelme faz 2 x 1 e os torcedores chegaram a temer pelo pior, porque o Boca realmente jogava melhor que o Flu nesse momento. Mas, o time foi acalmando, voltando a tocar a bola e os ventos da sorte sopraram novamente a nosso favor: Thiago Neves domina uma bola na entrada da área e manda um chute forte, mas no meio do gol; o goleiro do Boca falha e o 2 x 2 estava estabelecido. A torcida do Boca emudeceu e o Flu chegou a fazer o terceiro gol, mas o juiz anulou pelo toque de mão de Thiago Neves. Até o final do jogo, tensão, mas o Flu foi valente e nossa defesa segurou o resultado. Na partida de volta, a equipe tinha dois resultados de empate a favor e vitória por qualquer placar. A vaga na final, para espanto de muitos, estava próxima.
Um Maracanã com 85.000 tricolores inflamados aguardava a batalha. Durante a semana, foi alardeada a invencibilidade do Boca, sua fama de exterminador de clubes brasileiros e que a equipe portenha sempre atua melhor fora do que dentro de casa. Do outro lado, Renato mexia com os jogadores, mandava recados para o técnico do Boca e repetia seu bordão preferido – “o jogo tem 180 minutos”.
No 1o tempo, um jogo altamente nervoso, onde o Boca teve um domínio territorial, mas que ameaçou o gol de FH somente com duas finalizações de Palermo. Pelo lado do Flu, Washington, após uma bela matada no peito, mandou nas arquibancadas a chance de abrir o placar. O time jogava com raça, mas o Boca Juniors tinha liberdade no meio, com seus armadores trocando passes sem muita marcação. Aquele famoso “buraco” entre o ataque e a defesa continuava, nossos homens de frente (especialmente o Cícero) não conseguiam segurar a bola e o time não funcionou.
O 2o tempo veio e o Flu mais uma vez começava mal. O Boca Juniors foi tomando conta do campo e começou a ameaçar o gol de FH; em mais uma seqüência de dribles oferecida pelo Ygor, cruzamento para a área, Thiago Neves (que nem deveria estar lá, mas, com o time mal posicionado em campo acabou tentando fazer o papel de zagueiro) dá mole, FH nem sai nem fecha o canto da trave: cenário perfeito para Palermo, que já vinha ameaçando o gol tricolor, abrir o placar no Maracanã. Nesse momento, o Flu estava fora.
Mas, a torcida tricolor infla o peito e começa a incentivar o time, que vai para o ataque, já com Dodô em campo. O craque dos gols bonitos faz uma bela jogada e é derrubado. Na hora da falta, faz cara feia e deixa a cobrança para Thiago Neves ou Washington. Surpreendendo o goleiro argentino, o Coração Valente cobra com maestria e empata a partida, trazendo novamente o Flu para a final. Os 15 minutos seguintes foram dramáticos, com o Boca imprensando o Flu no seu campo e FH fazendo ótimas defesas, que garantiram o empate. O time do Boca foi cansando e o Flu novamente ganhou o meio. Conca, num contra-ataque, tenta acionar Dodô na área, mas a bola bate em Ibarra e entra direto no gol argentino. 2 x 1 e a vaga estava mais próxima. Daí para frente, mais pressão do Boca, mas controlada pelo Flu. No último minuto, Dodô, que já havia perdido 2 gols que normalmente não desperdiça, aproveita uma saída de bola errada de Palácio e fecha o placar com mais um golaço, deixando os zagueiros estatelados no chão.
O gigante estava caído. Depois do Santos de Pelé, finalmente um time brasileiro eliminava o Boca. O Flu provava, na prática, que não chegava a toa na final da Libertadores.
Com esse breve resumo, feito para motivar ainda mais os tricolores, ficou uma coisa clara: a união da nossa torcida, que tem dado show, com a raça e disposição impostas pela equipe, com a ajuda da competente comissão técnica, é que tem feito a diferença. Mesmo com um time que possui uma falha grave na marcação de meio, ocasionada pela vocação ofensiva dos nossos armadores e pela dificuldade técnica dos nossos volantes, ultrapassamos os obstáculos que muitos julgavam impossíveis de serem suplantados.
O time, que atuou burocraticamente contra o Nacional de Medellín nas duas partidas, a partir do jogo no Maracanã contra o São Paulo, “entendeu” o espírito da competição. A equipe paulista, tri mundial, veio ao Rio com uma boa vantagem e foi eliminada. O Boca sequer conseguiu vencer o Fluminense, sendo batido de forma incontestável. É difícil eleger um destaque. Jogadores como Washington e Dodô têm sido decisivos. Junior César (melhor preparo físico do elenco) e FH (com Castilho incorporado em alguns momentos) superam suas limitações e têm feito ótimas partidas. Conca provou a Renato que nunca poderia ficar de fora do time. Thiago Neves, mesmo não sendo o jogador que sabemos que pode ser, vem se esforçando e sendo decisivo nas assistências (que diga Buenos Aires). O que dizer da zaga Thiago Silva e Luis Alberto, o primeiro o melhor zagueiro do Brasil, o segundo um coadjuvante eficaz e dedicado ao extremo. Gabriel ainda não é o mesmo de 2005, mas compõe com dedicação a defesa tricolor. Cícero também se desdobra, sendo muito importante nas bolas altas.
LDU – A Batalha Final.
Muito se falou do “grupo da morte” na 1a fase, que o Fluminense não iria passar, que não tinha experiência em torneios internacionais, etc. Quando começaram as vitórias tricolores, a mesma parcela da imprensa começou a diminuir a importância do grupo, dizendo que a LDU só jogava na altitude, que o Arsenal não era mais aquele e que o Libertad nem deveria estar disputando o torneio. Mas, o fato é que o grupo da morte indicou os dois finalistas da Taça Libertadores, que mataram todos os outros “imortais” dos outros grupos.
A LDU é um time que joga de forma rápida, compacta e mostra bom entrosamento. Seu time possui 6 jogadores da seleção equatoriana e 1 da seleção paraguaia. O esquema tático varia entre o 3-5-2 e o 3-6-1, com apoio constante dos alas. Os destaques são os “delanteros” Joffre Guerrón (transformado pelo técnico Edgardo Bauza em ala, um verdadeiro azougue) e Cláudio Bieler e os “volantes” Luís Bolaños (de muita força física) e Patricio Urrutia (que fez o gol do empate da seleção do Equador contra a Argentina pelas eliminatórias, em terras portenhas). É um time que cria oportunidades de gol, mas tem dificuldade na hora da finalização. Além disso, conta com a altitude de 2.850m de Quito para tentar fazer a diferença.
Será um adversário difícil, mas que pode ser batido. O resultado do primeiro jogo será importantíssimo. Temos que lembrar que na final da Libertadores não há mais o critério de gols fora de casa: empate no saldo de gols leva a partida para a prorrogação e pênaltis.
Para encerrar
Nesse momento, não vamos conjecturar muito sobre a situação geral do Fluminense. Isso fica para a próxima coluna. Ainda não falaremos dos reforços que estão sendo contactados (vem gente boa aí), de problemas do esquema tático, da tenebrosa campanha no campeonato brasileiro e do pior episódio do final de semana: a vergonhosa venda de ingressos para o jogo final no Maracanã, que já foi amplamente divulgada pela imprensa e pelos injustiçados tricolores que perderam ingressos para a máfia dos cambistas, policiais e outros tipos de canais de corrupção e incompetência que giram em torno do futebol.
O torcedor do Flu deve ter orgulho de acordar, vestir a camisa, se alimentar e dormir pensando no Fluminense. Vamos fazer o Milton Leite ficar ainda mais triste do que ficou no dia do Flu x São Paulo no Maracanã, quando já fazia as contas de quantos gols o Adriano iria fazer para ser o artilheiro da Libertadores; vamos fazer o Cleber Machado adotar um tom ainda mais fúnebre do que adotou depois da mesma partida no Maracanã, quando Washington estufou as redes de Rogério Ceni. Vamos bater os recordes de audiência nas tvs brasileiras.
A equipe precisará do grito de todos nós. Em campo, o time vai jogar pelos 9 milhões de tricolores, espalhados pelo Brasil. Força Branco, Força Renato e comissão técnica, Força para o elenco. Vocês fazem dentro de campo, nós fazemos aqui fora. Independente de ingressos ou não. Com torcida contra ou não.
Deixemos para raciocinar novamente depois do dia 02 de julho.
Saudações Tricolores
Conde Fidalgo
5 comentários:
Puxa vida, eu que sou flamenguista, numa família só de tricolores, estava torcendo fortemente para ver o flu campeão, mas amarelou...rs
é...
não deu!
Abrazo!
http://gambetas.blogspot.com
Férias Garça????
tá na hora de voltar.. hehe
Saudações Celestes
SITE/BLOG.....CRUZEIRO: O MAIOR DE MINAS
Sou Cruzeirense - Site - Tudo sobre o clube que manda em Minas
Sou Cruzeirense - BLog - Tudo sobre o clube que manda em Minas
ENTREM E SINTAM-SE A VONTADE
Garça,
Vc não tá mais atualizando?
Vou deixar um convite pra vc.
Amanhã, meu blog completa 1 ano. Seria ótimo que você desse uma passada lá. Terá uma entevista com um grande esportista.
Fala alguma coisa Garça!
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