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quinta-feira, 28 de junho de 2007

Zico eterno!

Aproveitando o gancho da escolha do Dunga para técnico da seleção brasileira venho trazer um nome que estaria alguns degraus acima do capitão do tetra. Eu falo de ZICO! Disputou três copas do mundo como jogador, e foi coordenador técnico da seleção brasileira em na copa do mundo da França, em 1998. Foi Campeão da Ásia dirigindo a seleção japonesa, e fez uma boa copa do mundo em 2006. É campeão turco pelo Fenerbache e levou o time a fase final da Copa da UEFA.

Bem, isso sem falar no Zico do Flamengo, aquele Zico que ganhou quatro titulos brasileiros, uma libertadores e um mundial interclubes, além de sete titulos estaduais e outros tantos torneios.



Curriculo mais do que suficiente para ser "o cara" da seleção brasileira.



Talvez a forte identificação do Galinho com o Flamengo seja fonte de resistência ao seu nome por parte da imprensa e dos dirigentes. É impossivel falarmos de Zico sem lembrar do Flamengo e vice-versa.


Zico foi mágico! Ele fez aquilo que nós sempre sonhamos em fazer: fez gols maravilhosos, deu passes inesquecíveis, encheu os estádios, chorou de alegria, tristeza e dor e foi amado pela maior torcida da Terra. O mais amado.


Vou postar uma crônica que o Armando Nogueira escreveu antes do jogo de despedida do Zico no Maracanã.

A última noite
ARMANDO NOGUEIRA

Maracanã, enfeita de bandeiras tuas arquibancadas que hoje é dia de festa no futebol. Encomenda um céu repleto de estrelas. Convida a lua (de preferência, a lua cheia). Veste roupa de domingo nos teus gandulas. Põe pilha nova no radinho do geraldino. E, por favor, não esquece de regar a grama (de preferência, com água-de-cheiro).
Avisa à multidão que ninguém pode faltar. É despedida do Zico e estou sabendo, de fonte limpa, que, hoje à noite, ele vai repartir conosco a bela coleção de gols que fez nos seus vinte anos de Maracanã. Eu até já escolhi o meu: quero aquela obra-prima, o segundo gol do Brasil contra o Paraguai nas Eliminatórias do Mundial de 1986. Lembro-me como se fosse hoje. Zico recebe de Leandro um passe de meia distância já na linha média dos paraguaios. Um efeito imprevisto retarda a bola uma fração de segundo. Zico vai passar batido - pensei. Pois sim. Sem a mais leve hesitação, sem sequer baixar os olhos, ele cata a bola lá atrás com o peito do pé, dá dois passos e, na mesma cadência, acerta o canto esquerdo do goleiro paraguaio.
Passei uma semana vendo e revendo no teipe aquele instante mágico de um corpo em harmonioso movimento com o tempo e com o espaço. E a bola, coladinha no pé, parecia amarrada no cadarço da chuteira.
Um gol de enciclopédia.
Se o amável leitor aceita uma sugestão, dou-lhe esta: escolha um dos gols que Zico fez graças à sua arte singular de chutar bola parada.
Chutar a bola de falta à entrada da área é um talento que Deus lhe deu mas não de mão beijada, como imaginam os desavisados. Zico trabalhou seriamente, anos e anos, para alcançar a perfeição dos efeitos sublimes. À tardinha, quando terminava o treino, ele costumava ficar sozinho no campo do Flamengo - ele, uma barreira artificial, uma bola e uma camisa caprichosamente pendurada no canto superior das traves. A camisa era o alvo.
Zico passava horas sem fim, chutando rente à barreira e derrubando a camisa lá de cima das traves.
Chegava o domingo, na cobrança da falta, a bola já estava cansada de saber onde ela tinha que entrar.
Não tenho dúvida em dizer que tardará muito até que apareça alguém que domine como Zico o dom de cobrar falta ali da meia-lua.
Celebremos, querido torcedor, a última noite do maior artilheiro da história do Maracanã. Será uma despedida de apertar o coração. Se te der vontade de chorar, chora. Chora sem procurar esconder a pureza da tua emoção. Basta uma lágrima de amor para imortalizar o futebol de um supercraque.
Cantemos, Maracanã, teu filho ilustre, relembrando em comunhão os dribles mais vistosos, os passes mais ditosos, os gols mais luminosos desse fidalgo dos estádios que tem uma vida cheia de multidões.

Louvemos o poeta Zico que jogava futebol como se a bola fosse uma rosa entreaberta a seus pés.




Confira todos os titulos do Galinho em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Zico#T.C3.ADtulos

5 comentários:

Anônimo disse...

Oi, eu vi o endereço do blog através do orkut de um amigo. Parabéns!
Muito interessante textos de opiniao sobre futebol aberto para a opiniao.

Porem eu discordo. O Zico sempre foi um pé frio e nunca ganhou nada na seleção. A seleção precisa de de comando e pulso firme para a renivação. É so dar tempo pro Dunga.


Sucesso....!!

Anônimo disse...

Hahaha, Zico na seleção não dá certo mesmo !!
Não tem jeito mesmo...
Existem outros técnicos com gabarito para dirigir a seleção brasileira !!

Exemplos: Paulo Autuori, Renato Gaúcho e Mano Menezes.

Anônimo disse...

sai fora zico !
78 - reserva do jorge mendonça, cachaceiro conhecido;
82 - só fez gol nos jogos fáceis; na hora de decidir, pipocou;
86 - não bastasse ter pipocado em 82, perdeu o pênalti em 86;
98 - não satisfeito com a trajetória de derrotas, voltou como coordenador, cortou o romário e ainda viu o gordonaldo entrar em convulsão, aturar que o lidio toledo não era médico, e sim ortopedista; e tome pé-congelado.
na udinese, fraudou o fisco italiano; teve ordem de prisão decretada;
no programa sem censura, assumiu que colocava fio dental para "divertir" seu filho que depois se declarou torcedor do guarani;
humilhado em rede nacional por romário, que conseguiu chegar aos 1000 gols;

E AINDA CASOU COM UMA MULHER FEIA PRA CARALHO !!!!

Nanda Belém disse...

adoreiiiiiii tudo o q escreveu hj!!! concordo plenamente... é... zico ou felipão!!!!

Anônimo disse...

Meu amor, muito bonito tudo q vc escreveu!!! Concordo com tudo q vc disse!!!
Zico daria um showww na seleção, apesar d ainda preferir Felipão!!
Seu blog está fazendo sucesso ;)

beijos da namorada

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