Após a leitura atenta de jornais, sites e blogs sobre mais uma previsível e já protocolar vitória do Mengão Doutrinador Master sobre os afrescalhados foragidos das divisões subalternas do futebol temos a impressão de que tudo já foi dito. Mas ainda dá pra espremer esse bagaço e zoar mais um pouquinho essa turma esquisitona dos 3 rebaixamentos e 2 viradas de mesa.
Sei muito bem que o joguinho não valia muita coisa e que depois de amanhã já o teremos esquecido. Foi só mais uma coça num freguês como tantos outros. Mas sei também que pras moças de Laranjópolis o jogo foi inesquecível e que o placar vai ficar marcado nos seus lombos como se fosse aquela tatuagem com o nome de um ex-amor. É aquele negócio, quem bate nem se lembra porque bateu, mas quem apanha nunca mais esquece. Azar o delas, que chupem essa manga.
Mas sejamos objetivos e abandonemos as conjecturas, fiquemos só com os fatos. Confirmou-se a teoria de não dá pra comparar um time que foi campeão do campeonato mais disputado do mundo com outro que teve que fazer pacto com o capeta para escapar do rebaixamento na ultima rodada do mesmo campeonato. O resultado não deixa margem pra qualquer dúvida: para o Flamengo aniquilar com os alucinados sonhos de grandeza do Flor só precisou de 45 minutos. Para o Fuderosão mais uma vez subjugar as moçoilas tricoloras sequer precisou ter 11 em campo. O que de certa forma confirma a teoria da inconteste superioridade genética rubro-negra perante o fraco Florminense.
Sobre as torcidas fica até sem graça falar. De um lado a sempre presente e indomável Magnética, sempre ao lado do Mengão e decisiva na hora que chapa esquenta. Uma torcida que acredita em si e no time e que o apóia incondicionalmente qualquer que seja o placar. Do outro lado a bissexta e covarde aglomeração de infelizes de camisas feias. Infelizes que passaram a semana pré-jogo tentando intimidar a arbitragem e pior, destilando preconceito e atraso mental na tentativa patética e mal sucedia de afirmar uma pretensa superioridade sobre a torcida do Mengão. Ínio-Ínio-Ínio, Silêncio no Condomínio!
Quem não te conhece que te compre, torcidinha ridícula. Nem parecia aquela mesma farandola de marginais que há 6 meses invadia o treino do seu time para pegar de porrada seus próprios jogadores. Disgusting. O pior é que a chamada torcida do Florminense não tem o menor senso de ridículo. Pois gritar Olé com 1 x 0 no placar é comportamento típico de minitimes, que só serviu pra despertar a chama no peito dos rubro-negros (verdadeiros guerreiros) que não hesitaram em partir pra cima e acabar categoricamente com a palhaçada desses zés-ninguéns.
Volto a afirmar que o Florminense só poderá voltar a ser aceito entre os grandes clubes do país depois que retornarem voluntariamente à Segunda Divisão e pagarem sua dívida com a sociedade. Deveriam fazer isso logo para diminuir o seu sofrimento e pelo bem do esporte. Enquanto isso não acontecer continuarão a protagonizar os maiores micos da história recente do Maracanã. O chocolate light de domingo foi apenas a mais recente vergonha. Outros micos virão, podem esperar.
Agora chega, tô legal de Florminense, apenas uma página mal escrita do Campeonato Carioca 2010. É bem possível que nem os encontremos mais nesse campeonato. Quem se importa? Nossa preocupação agora é com o Olaria, esse sim, um time que merece respeito e muita atenção de nossa parte. Principalmente porque o Olaria conhece o seu lugar. O Carnaval tá chegando e temos o direito de curtir o tríduo momesco sem preocupações. Vamos com tudo pra cima do Azulão da Bariri pra tentar resolver essa semi da TG logo na quarta-feira.
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