Sou Vasco desde Barbosa, Augusto e Rafagnelli. Quem conheceu o Expresso da Vitória sabe quanto tempo tem. Fui Vasco de Barbosa Augusto e Rafagnelli durante uns dez anos seguidos. Isso aí. A gente decorava o time e esse time entrava em campo durante uns dez anos seguidos, pelo menos. De vez em quando entrava um ou outro. Só que este um ou outro era sempre igual ou até melhor do que quem saía.. A base do time era a mesma. Jogador deixava seu cheiro na camisa. Não é como hoje que ele veste, beija o escudo e já pensa pra onde vai daqui a pouco. Em busca de mais dinheiro. Um exemplo que gosto de citar. Alfredo Segundo – era um faz tudo no time do Vasco. Nunca chegou a ser titular absoluto. Mas era uma espécie de coringa. Só não o vi jogar no gol. Criado no Vasco foi útil ao Vasco durante vários anos. Um dia cismou de sair. Ia ser titular no Flamengo. Foi até a Gávea. Mas não conseguiu vestir aquela camisa. Voltou correndo para São Januário. Era assim.Jogador se criava no clube. Acostumava-se à camisa que vestia.Por isso mesmo eu fiquei durante uns dez anos seguidos dizendo o time do Vasco: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Beracochea, (Eli), Eli (Danilo) e Argemiro, (Jorge); Djalma, Lelé, Isaias, Jair(Ademir) e Chico. Viu só? Quase não houve alteração. E quem entrou arrebentou. Danilo, o eterno príncipe. Ademir, um dos nossos maiores ídolos. Jogava em qualquer posição do ataque. Depois desses dez anos foram aparecendo Friaça, Maneca, Tesoirinha, Vavá, Pinga, Parodi, Tostão, Roberto Dinamite, Romário, Edmundo e vai por aí. Sem me esquecer do Juninho pernambucano.Aliás, sempre tivemos grandes pernambucanos no time = Ademir, Ramon, Almir, Vavá, Juninho, Zé do Carmo. E, coincidência ou não, sempre que atuava um pernambucano a gente era campeão. Saudosismo? Perdoem. Até que teria muita razão para isso. Mas o que quero mostrar é a diferença daquele futebol para o de hoje. Naquele tempo o jogador se identificava com o clube. Não beijava camisa. Nem ia abraçar o treinador depois de fazer um gol. Mas, com raríssimas exceções, se entregava por inteiro. Não havia empresário de jogador. Empresário só existia para organizar excursões de clubes. O jogador pertencia ao clube. Agora quem manda é o empresário. Jogador está assinando um contrato e já pensando para onde se transferir daqui a pouco. Não esquenta mais a bunda no clube. Não se identifica com a camisa que ele beija como político em campanha beija eleitor. Até o ano 2000 a gente podia saber o time do Vasco de cor. De lá pra cá? Qual é o nosso Barbosa, Augusto e Rafagnelli? O modo de torcer também mudou. Mas isso é papo para depois. De qualquer maneira, não posso me queixar. Ainda somos os melhores do Rio.Vascaíno chora de barriga cheia...
8 comentários:
Oláaaaaa Garça... amei sua idéia!!!
Sobre a crônica do Aureo... eu concordo com quase tudo!!!!!! Até escrevi recentemente sobre isso no Blog... sobre a falta que faz um craque DE um time... pq atualmente eles vão peruando entre um time e outro!!! Isso é muito chato!!!
Só não concordo com o final... que o Vasco é o melhor time do Rio... mas é aquilo, futebol, religião e política... não se discute! hauiahiuahiahai
parabéns!!!!!
www.beladabola.blogspot.com
OI GARÇA;muito boa o texto do AUREO.só acho que o vasco está ,mas não é o melhor do rio...abs...
Grande Aureo, Grande Ideia.
VASCOOOOOOOOOOOOOOOOO
olá garça;muito boa a idéia de colocar esses "ilustres torcedores" prá comentar.é disso que a internet está precisando,de blogs inovadores.e a sua primeira escolha não poderia ser melhor,porque o AUREO é aquele"fanático" que não desreipeita o adversário.siga com esta "seção" no seu blog,valeu...RICARDO PENNA
VALEU AUREO...MAS O VASCO NÃO TÁ COM ESSA BOLA TODA NÃO...SAUDAÇÕES RUBRO-NEGRAS...
Quem vai escrever do Flamengo?
GRANDE AUREO;ESCREVA MAIS VEZES.MUITO BOM!!!!GUGU DA BARRA
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