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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Craques!!

Esta é a Semana da Comunicação na Universidade Cândido Mendes, em Niterói. São cinco dias de palestras com professores e profissionais da área abordando os mais diversos temas pertinentes ao curso.
Terça feira feira tivemos o prazer e a honra de receber grandes nomes do esporte e da imprensa esportiva. Mediado pelo ex-repórter da Rádio Globo e professor da casa, Fábio Azevedo, o debate contou com a presença do ex-jogador Afonsinho, Luiz Mendes, o comentarista da palavra fácil, José Carlos Araújo, ou simplesmente Garotinho, e ainda com uma brilhante esplanação do ex treinador Paulo Emílio.
Tive o prazer de, rapidamente, bater um papo com Garotinho e Luis Mendes. Confira!
Garotinho, você acha que a TV de uma forma geral está ocupando um espaço que o rádio sempre ocupou, por estar fazendo o que o rádio sempre fez (no caso o imediatismo) com uma qualidade melhor?
Garotinho: Acho que até fechada, no caso o canal SPORTV, sim. Consegue, principalmente aos domingos, ter a mesma velocidade do rádio, e com a vantagem da imagem.
Houve uma época em que muita gente apostava que o rádio não teria futuro e hoje ele toma novo fôlego. O que você tem a dizer sobre isso?
Garotinho: O Rádio não morreu em nenhum país. Pelo contrário, ele foi encontrando novos rumos, sempre se modernizando no seu formato. Aposto que, com a chegada da era digital, e, consequentemente, com uma melhor qualidade de som, ele vai crescer mais ainda. Rádio, além de companheiro, é, também, um excelente prestador de serviço.

Luis Mendes, Como vocês conseguem (com sucesso) compensar a falta da imagem no rádio, transmitindo a mesma (ou maior) emoção em transmissões esportivas?
Luis Mendes: As imagens criadas pelas palavras são, muitas vezes, mais ricas do que as que
aparecem na televisão.


Infelizmente o tempo foi curto e não deu para explorar, no bom sentido, tudo aquilo que poderia extrair destas duas FERAS da comunicação esportiva no Brasil.
Neste mesmo dia tive a oportunidade de bater um papo com o ex-técnico, e agora escritor, Paulo Emílio. Dono de um curriculo vitorioso, o criador da "Máquina Tricolor" fala, entre outras coisas, sobre seleção brasileira, e o futuro da carreira de um técnico.
Em breve a matéria será postada.
Bom fim de semana para todos!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Vai rolar...

É verdadeira a informação divulgada hoje em alguns sites que dizem que Dodô está praticamente acertado com o Fluminense para a temporada 2008.
Foi praticamente tudo acertado ontem à noite e apesar de o Dodô ter lançado uma nota negando tudo a contratação é quase certa, e faltam apenas pequenos detalhes, garante uma fonte bastante confiável do "Reino Laranjal".
Se realmente tudo se acertar é uma bola dentro pro Flu!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

AS QUATRO PAIXÕES - C.R. FLAMENGO

O QUE MUDOU TANTO NO FLAMENGO

A capacidade que a torcida do Flamengo tem para empurrar o time, em qualquer circunstância, é inigualável. Não é a toa que todo turista estrangeiro que assiste aos jogos do rubro-negro no Maraca, sai daqui com o coração vermelho e preto. A festa que a torcida promove nas arquibancadas é uma coisa ímpar, no mundo. A impressão que se tem é que o time está sempre nas primeiras colocações das competições que disputa tal o entusiasmo que a torcida se comporta.
Exemplo maior aconteceu neste campeonato brasileiro de 2007, quando o Flamengo, perigando ficar na zona de rebaixamento, mal das pernas, jogou no Maracanã contra o Sport Recife, num jogo de uma só torcida e quebrou, na ocasião, o recorde de público da competição. Esta vibração, com certeza, é sentida pelos jogadores dentro de campo, quando tem seus nomes cantados, suas jogadas aplaudidas, botando, como se diria antigamente, o coração na ponta das chuteiras.
O time do Flamengo, nestas últimas rodadas, cresceu graças a algumas contratações que se encaixaram perfeitamente, tanto tecnicamente e taticamente quanto no espírito rubro-negro. Três jogadores, para mim, foram fundamentais nesta mudança de atitude e posição atual. Ibson, Fabio Luciano e Cristian. O primeiro juntamente com o terceiro, deram o equilíbrio necessário a equipe, que nunca teve quando dominada pela “República de Ipatinga”, que tirou da Gávea bom número de valores oriundos das divisões de base, em detrimento de algumas personagens que chegavam a ser hilárias no nome, como Walter Minhoca. Minhoca é da terra, portanto é bom lá em Ipatinga. Só para lembrar, a culpa não é daqueles jogadores e sim de quem os contratou. No caso, mais uma minhoca da terra, o treinador Ney Franco, que bancou todos os nomes.
Voltando a Ibson e Cristian, são jogadores, tecnicamente, bons, que sabem defender e atacar com a mesma eficiência. Diferentemente de alguns “Paulinhos” que raspam o calção no chão o tempo todo, jogando mais sentados do que em pé. Quando têm que passar a bola, passam errado. Com isso o rubro-negro carioca consegue ficar mais tempo com a posse de bola, dando menos oportunidades de o adversário chegar a condições de ameaçar sua meta.
Fábio Luciano não é um grande zagueiro, mas tem bom senso de colocação e voz de comando que faltava a defesa do Flamengo. Dá muito bico para cima? Dá. Mas quando a gente não sabe muito e não tem lá estes recursos, melhor jogar a “bola pro mato”. É o que o Fábio faz.
O resto da galera acabou subindo de produção com estes que chegaram. Leonardo Moura é, disparado, o melhor lateral direito do Brasil, já vinha sendo o grande nome do time. Pelo outro lado, Juan também é eficiente. Angelin, que particularmente não gosto, deu uma melhorada com a companhia de Fábio Luciano. A defesa se arrumou.
No meio campo, o garoto Rômulo, que se machucou no Fla-Flu, cumpria a função burocrática de ser o primeiro volante de contenção. Não é melhor, nem pior, dos que existem por aí. Mesmo defeito. Desarma bem, mas não sabe sair jogando. Renato Augusto, que seria o que viria a compor este quarteto, com Ibson, Cristian e Rômulo, caiu de produção e, ainda não encontrou seu melhor futebol. Não é nenhum craque, mas está acima da média. Toró continua esperando cair a chuva que lhe deu o apelido. Melhorou? Sim. Era peça nula.
Na frente, taticamente a entrada do primo do Messi, Maxi Biancucchi, taticamente, deu movimentação as ações ofensivas do time. Prende muito a bola, mas corre muito e atua numa faixa de campo que não era ocupada, há muito tempo pelo time rubro-negro. Finalmente, Souza, que nas últimas partidas do Mengão entrou em forma e está cumprindo direitinho sua missão de artilheiro, prender a bola no ataque e até voltar para marcar na própria área.
Méritos maiores para Joel Santana, que pegou o time numa situação crítica e soube fazer a leitura certa para tirá-lo do sufoco.
O banco rubro-negro hoje é um dos melhores do campeonato. Diego (já foi titular), Thiago Sales (bom zagueiro vindo da base), Egídio (outro que entra e corresponde), Roger (é craque, mas ainda não quis jogar no Flamengo), Obina (o xodó da torcida que quando entra a galera vai ao delírio) e ainda tem Rodrigo Arroz e o Luizinho, que não são nomes tão animadores.
Por isto tudo o Flamengo cresceu dentro da competição e hoje já disputa as dez melhores colocações. Quem diria ontem na zona de rebaixamento e agora peruando as primeiras colocações.
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